João Silva, um exemplo a seguir


Que a profissão é um risco já todos sabemos pelas mais variadas razões: o mercado é demasiado pequeno para tanta oferta, os apoios surgem como "milagres" e o ensino na área é vago/subjectivo. Que a mesma acarreta riscos para a nossa segurança, e até a própria vida, é que não existia essa noção até ao dia em que assistimos à corajosa aventura do fotógrafo João Silva. 

João Silva é fotojornalista do New York Times e ficou ferido no Afeganistão quando pisou uma mina. Em estado grave, o fotógrafo continuou a fotografar enquanto era colocado numa maca e era administrado com morfina. A morte bateu-lhe à porta (aliás, o mesmo diz que já sobreviveu algumas vezes!) mas passou ao lado, e João acabou por ter que amputar ambas as pernas. Atravessando uma longa viagem pela recuperação que durou 14 meses, João Silva continua a trabalhar não deixando que a situação se coloque como um entrave na sua carreira. 

E voltar a fotografar cenários de guerra, após esta experiência, é possível? A resposta segue-se no link, uma entrevista com o fotógrafo, este mesmo que depois de tudo por aquilo que já passou ainda teve a oportunidade de participar na Maratona de  New York.


Mais que um exemplo, é a coragem deste homem que no fim completa-se com uma frase simples: "Podia ter sido pior."