Ultimamente, é complicado "escapar" às campanhas publicitárias da Triumph; seja pela presença de modelos como Isabel Figueira, Marisa Cruz, Helena Coelho,
(actualmente temos Andreia Rodrigues e Luísa Beirão na colecção de Natal: Andreia Rodrigues veste o corpete Daring Temptation, o conjunto Angel Glow em vermelho e dois conjuntos da série Miss Xmas Party, em violeta/preto e vermelho/preto. Luísa apresenta um conjunto Daring Temptation e também dois conjuntos Miss Xmas Party, em violeta/preto e vermelho/preto.)
entre outras caras famosas, seja pela ideia que a empresa defende ("Todas as mulheres devem vestir o que mais as favorece.") ou até mesmo pelo detalhe da lingerie.
Certo é que temos assistido a constantes campanhas onde surgem modelos famosas, bonitas, que encarnam a pele de mulheres fatais e sensuais até na mais ínfima linha do corpo, transparecendo a ideia de que qualquer uma pode ser igual a ela(s) a partir do momento em que "veste" a marca.
Nesta última campanha, a marca decide apostar num registo (visual) diferente das últimas anteriores (fotografadas por Gonçalo Gaioso) tornando a imagem ligeiramente fora da corrente anterior.
As cores intensas (vermelho e azul) da roupa interior, o atrevimento corporal própria de uma modelo experiente, uns cabelos que esvoaçam ao ritmo de um desejo mais intimo ou de umas simples ventoinhas e umas luzes um quanto estranhas que acabam por não favorecer as curvas das modelos (chegando até a perder alguma definição) são tópicos a ter em conta.
Na opinião geral, há quem diga que esta é a pior campanha da marca nos últimos anos, outros apelidam de "photoshock; a verdade é que o casting é brilhante mas o produto final fica um pouco aquém daquilo que se exige/espera em relação à imagem da marca e ao que tem sido anteriormente produzido porque a construção que se faz da imagem através da luz torna tudo um pouco confuso e distante da "realidade" apresentada.