E pronto, já faliu.


A Kodak apresentou hoje um pedido de falência voluntária, em Nova Iorque. Assim confirma-se aquilo que se suspeitava-se à já algum meses, onde os rumores tinham cada vez mais verdade. Assim, a empresa dá um dos seus últimos "gritos" na esperança de tentar rentabilizar o seu capital para resolver algumas situações de passivo como reforçar a liquidez nos Estados Unidos e no mercado Europeu ou a venda de algumas patentes.

Ao fim de tantas anos de domínio de mercado no cinema e fotografia, a empresa apresenta-se no fim da sua existência esperando um esforço financeiro na tentativa de reconduzir-se ao sucesso; curioso foi a não capitalização por parte do digital o que reforçou a não entrada de dinheiro nos cofres da Kodak, o decréscimo de receitas com o "fim" do analógico não permitiu à empresa o seu desenvolvimento.

O Conselho de Administração da empresa salienta que "é o passo necessário e a decisão mais acertada a fazer para o futuro da Kodak", mas nada garante a sua salvação.

A Kodak, que no ano passado, valia em bolsa algo como 24 mil milhões de dólares hoje está desvalorizada tendo um valor actual de 90 milhões de dólares. "Aquilo" que foi a inventora dos retratos está ao preço da uva e falido.

O que durante muitos anos foi a imagem de marca ""Você aperta o botão, nós fazemos o resto" não convence os bancos nem a bolsa e quanto aos 19 mil empregados o futuro é incerto.