Metropolitano de Lisboa proíbe campanha de rede social

Num caso destes é sempre difícil saber por onde começar, se comentar o "atraso mental" de quem gere o Metropolitano de Lisboa (ML) ou o impacto da campanha publicitária da "Manhunt" mas vamos começar pelo início (que é o que se sugere às pessoas normais), ok?



Manhunt é uma rede social usada por homossexuais para agendarem encontros do tipo amoroso. A verdade é que a empresa assinou um contrato com a Multimedia Outdoors Portugal (que é quem gere a publicidade na rede Metro) para colocar a sua campanha publicitária em alguns pontos da rede do Metro mas o ML proibiu que os mesmos anúncios fossem expostos.
Até aqui, o caso já é demasiado estranho. Tanto pela incapacidade que rodeia o cérebro destes intelectuais e homofóbicos administradores de uma das empresas que mais tem endividado o Estado ao longo dos anos.

A publicidade da Manhunt está exposta ao público nos EUA, Rio de Janeiro, mas por cá, a administração do ML entende que o contéudo apresentado contém "teor sexual", o que não é permitido na rede do Metro.

Ok, pergunto-me eu, então a campanha da Triumph onde podemos ver modelos vestidas de roupa interior, que esteve também no Metro? Não teria qualquer tipo de "teor sexual" ver modelos com curvas definidas e com o mínimo de roupa possível no corpo? Pois bem, segundo a administração (usando este tipo de critério), parece que não!

E ora pois bem, voltando ao ponto principal do post, esta campanha trata-se com muita simplicidade. A imagem criada é directa e pouco desenvolvida, ela fala por si porque a sua intrepretação dá-se sobretudo naquilo que o público entende dentro do seu "cérebro homofóbico".

Resumindo, mulheres em lingerie sim; homens nus não obrigado. Fantástica, esta administrção do Metropolitano de Lisboa...